[...] amei ou amarei várias
vezes em minha vida. Isso acaso significaria que meu desejo, por especial que
seja, estaria vinculado a um tipo? Meu desejo é pois classificável? Haveria,
entre todos os seres que amei, um traço comum, um único, por tênue que seja (um
nariz, uma pele, um jeito), que me permita dizer: este é meu tipo! [...] o
amante passaria a vida inteira procurando “seu tipo”? Em que recanto do corpo
adverso devo ler minha verdade?
Um comentário:
A verdade está na fantasiosa idealização de alguém que queríamos naquele corpo.
Postar um comentário