com medo de que não coubesse tamanha quantidade de
informação
dentro de si. Coube e ainda cabe.
E quanto mais entra, mais
sobra espaço para a dúvida.
Compreendo hoje que nunca entenderei a
morte, os sonhos,
a sensação de dejá-vu e as premonições.
Nunca
entenderei por que temos empatia com uma pessoa
e nenhuma com outra.
Não
entendo como o mar não cansa, nem o sol.
Não compreendo a maldade,
ainda que a bondade excessiva também me bote medo.
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