(...) O homem pode tudo, todas as pessoas podem fazer aquilo que bem quiserem.
Os limites, que impedem o homem de cometer erros,
são os mesmos que qualificam o que é errado, o que é impedido.
Como é o próprio homem quem cria essas leis,
pode derrubá-las com a facilidade de quem muda de idéia ou de roupa.
Não há regras naturais, há regras do jogo.
E o grande perigo que corre a humanidade
é perder o que resta do sentido maniqueísta de bem e mal.
Os instintos humanos são selvagens.
Uma vez despidos de limites morais, os homens se esfolarão uns aos outros.
in "vergonha dos Pés"
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