
É certo que a primavera chega.
É certo que a vida não se esquece,
e a terra maternalmente se enfeita
para as festas da sua perpetuação.
Tudo isto para brilhar um instante,
apenas, para ser lançado ao vento,
— por fidelidade à obscura semente,
ao que vem, na rotação da eternidade.
Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.
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