"Seu olhar é o próprio fim.
A entrada que tanto espero e lamento, onde
inclino meus braços, lavo as mãos, belisco as noites e atravesso todos os
dias de março, abril, maio e suas pedras.
Projeto o mundo.
Abraço aragens –
feito um móbile solto, suspenso no teto da sala.
Seu olhar é o próprio fim,
onde envelheço e morro diariamente.
E recomeço úmida e indiferente ao rio
que passa."
* Dedico este fragmento ao olhar mais lindo do mundo, do meu filho Eduardo que me revigora todos os dias.
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