Almoçava em uma hora, às vezes uma hora e meia, num dos restaurantes das proximidades,
e voltava para o escritório.
Havia dias em que eu falava mais de cinqüenta vezes ao telefone.
As cartas eram tantas que a minha secretária, ou um dos assistentes, assinava por mim.
E, sempre, no fim do dia, eu tinha a impressão
de que não havia feito tudo o que precisava ser feito.
Corria contra o tempo.
Quando havia um feriado, no meio da semana, eu me irritava,
pois era menos tempo que eu tinha.
Levava diariamente trabalho para casa, em casa podia produzir melhor,
o telefone não me chamava tanto.
in O Outro.
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