"Dois seres que se amam profundamente não precisam de outras justificativas para amar a vida. Bastam-se, não precisam de nada nem de ninguém.
O amor autêntico, que pode ser preservado apesar da passagem dos anos,
dá à vida todo o sentido, toda a sua razão de ser.
Não é a única forma de dar razão à existência (o compromisso social, o sentimento de fazer progredir o mundo em que vivemos, a amizade, etc., também podem construir este sentido), mas pode ser a mais bela razão de viver que existe.
Não é a única forma de dar razão à existência (o compromisso social, o sentimento de fazer progredir o mundo em que vivemos, a amizade, etc., também podem construir este sentido), mas pode ser a mais bela razão de viver que existe.
O que me entristece é que o casal permaneça unido pelo hábito, pela pressão social...
Logo que dois seres se sentem ligados não tanto por se amarem,
o que era libertação e plenitude transforma-se em angústia e prisão.
Sartre e eu nunca vivemos juntos e sempre considerámos ser livres de correntes que nos prendessem um ao outro.
Se permanecemos unidos toda a vida, foi porque nos amámos profundamente e porque, livremente, sempre tivemos vontade de estar um com o outro.
E isso é a coisa mais bela que pode acontecer a um ser humano.
O amor dá força e coragem para enfrentar o mundo e a vida, a dois e não a um só. É muito!"
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