Não estamos aqui, não
Fomos viajar para a vida
Comer pão com morte
Fomos alimentar o ódio
Mas amar todo mundo
Esquecer que dói esquecer
Você pode perguntar, sim
Claro que pode
Mas não estamos aqui, não
Dependemos do equilíbrio
Para desfragmentar o imbróglio
E sentir saudades também
Esse é o exagero documentado
Onde – pelas vias alternativas
Consegue-se destruir cenas
Onde pequenas virgens
Estupradas e cheias de calor
Esperam conseguir dois beijos
E pouquíssimos abraços
Frio, não há frio no inverno
Não há inferno no céu
Talvez apenas santos tardios
Talvez apenas demônios quietos
Confusão e caos, língua e comida
Chega mais, nunca mais vem
Eis o espetáculo de outrora
Calejante e incisivo purgatório
O confessionário às avessas
Não lembraria das moscas
Se não fosse teu hálito
Poderia aceitar as pazes
Mas esse erro foi demais
Fomos viajar para a vida
Comer pão com morte
Fomos alimentar o ódio
Mas amar todo mundo
Esquecer que dói esquecer
Você pode perguntar, sim
Claro que pode
Mas não estamos aqui, não
Dependemos do equilíbrio
Para desfragmentar o imbróglio
E sentir saudades também
Esse é o exagero documentado
Onde – pelas vias alternativas
Consegue-se destruir cenas
Onde pequenas virgens
Estupradas e cheias de calor
Esperam conseguir dois beijos
E pouquíssimos abraços
Frio, não há frio no inverno
Não há inferno no céu
Talvez apenas santos tardios
Talvez apenas demônios quietos
Confusão e caos, língua e comida
Chega mais, nunca mais vem
Eis o espetáculo de outrora
Calejante e incisivo purgatório
O confessionário às avessas
Não lembraria das moscas
Se não fosse teu hálito
Poderia aceitar as pazes
Mas esse erro foi demais
Um comentário:
Oi, Adélia. Que honra ser incluído em seus Respingos. Obrigado. Abraço!
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