UMA COLETÂNEA DE PENSAMENTOS É UMA FARMÁCIA MORAL ONDE SE ENCONTRAM REMÉDIOS PARA TODOS OS MALES - Voltaire
quarta-feira, 21 de março de 2012
Arranje um amante - Dr. Jorge Bucay

Muitas pessoas têm um amante e outras gostariam de ter um.
Há também as que não têm, e as que tinham e perderam.
Geralmente são essas últimas as que vêem ao meu consultório para me contar que estão tristes ou que apresentam sintomas típicos de insônia, apatia, pessimismo,
crises de choro ou as mais diversas dores.
Elas me contam que suas vidas transcorrem de forma monótona e sem perspectivas, que trabalham apenas para sobreviver e que não sabem como ocupar seu tempo livre.
Enfim, são várias as maneiras que elas encontram para dizer que estão simplesmente perdendo a esperança. Antes de me contarem tudo isto, elas já haviam visitado outros consultórios, onde receberam as condolências de um diagnóstico firme:
“Depressão”, além da inevitável receita do antidepressivo do momento.
Assim, após escutá-las atentamente, eu lhes digo que elas não precisam de nenhum antidepressivo; digo-lhes que elas precisam de um Amante!
É impressionante ver a expressão dos olhos delas ao receberem meu conselho.
Há as que pensam: “Como é possível que um profissional se atreva a sugerir uma coisa dessas?!”
Há também as que, chocadas e escandalizadas, se despedem e não Voltam nunca mais.
Àquelas, porém, que decidem ficar e não fogem horrorizadas, eu explico o seguinte:
Amante é “aquilo que nos apaixona”. É o que toma conta do nosso pensamento antes de pegarmos no sono e é também aquilo que, às vezes, nos impede de dormir.
O nosso Amante é aquilo que nos mantém distraídos em relação ao que acontece à nossa volta.
É o que nos mostra o sentido e motivação da vida.
Às vezes encontramos o nosso amante em nosso parceiro, outras, em alguém que não é nosso parceiro, mas que nos desperta as maiores paixões e sensações incríveis.
Também podemos encontrá-lo na pesquisa científica ou na literatura, na música, na política,
no esporte, no trabalho, na necessidade de transcender espiritualmente, na boa mesa,
no estudo ou no prazer obsessivo do passatempo predileto…
Enfim, é “alguém” ou “algo” que nos faz “namorar” a vida
e nos afasta do triste destino de “ir levando”.
E o que é “ir levando”?
Ir levando é ter medo de viver.
É o vigiar a forma como os outros vivem, é o se deixar dominar pela pressão,
perambular por consultórios médicos, tomar remédios multicoloridos,
afastar-se do que é gratificante, observar decepcionada cada ruga nova que o espelho mostra,
é se aborrecer com o calor ou com o frio, com a umidade, com o sol ou com a chuva.
Ir levando é adiar a possibilidade de desfrutar o hoje,
fingindo se contentar com a incerta e frágil ilusão de que talvez possamos realizar algo amanhã. Por favor, não se contente com “ir levando”;
procure um amante, seja também um amante e um protagonista da Sua Vida…
Acredite: o trágico não é morrer;
afinal a morte tem boa memória e nunca se esqueceu de ninguém.
O trágico é desistir de viver; por isso, e sem mais delongas, procure um amante…
A psicologia, após estudar muito sobre o tema, descobriu algo transcendental:
“PARA SE ESTAR SATISFEITO, ATIVO E SENTIR-SE JOVEM E FELIZ, É PRECISO NAMORAR A VIDA.”
(Dr. Jorge Bucay – tradução do original “Hay que buscarse un Amante”)
Há também as que não têm, e as que tinham e perderam.
Geralmente são essas últimas as que vêem ao meu consultório para me contar que estão tristes ou que apresentam sintomas típicos de insônia, apatia, pessimismo,
crises de choro ou as mais diversas dores.
Elas me contam que suas vidas transcorrem de forma monótona e sem perspectivas, que trabalham apenas para sobreviver e que não sabem como ocupar seu tempo livre.
Enfim, são várias as maneiras que elas encontram para dizer que estão simplesmente perdendo a esperança. Antes de me contarem tudo isto, elas já haviam visitado outros consultórios, onde receberam as condolências de um diagnóstico firme:
“Depressão”, além da inevitável receita do antidepressivo do momento.
Assim, após escutá-las atentamente, eu lhes digo que elas não precisam de nenhum antidepressivo; digo-lhes que elas precisam de um Amante!
É impressionante ver a expressão dos olhos delas ao receberem meu conselho.
Há as que pensam: “Como é possível que um profissional se atreva a sugerir uma coisa dessas?!”
Há também as que, chocadas e escandalizadas, se despedem e não Voltam nunca mais.
Àquelas, porém, que decidem ficar e não fogem horrorizadas, eu explico o seguinte:
Amante é “aquilo que nos apaixona”. É o que toma conta do nosso pensamento antes de pegarmos no sono e é também aquilo que, às vezes, nos impede de dormir.
O nosso Amante é aquilo que nos mantém distraídos em relação ao que acontece à nossa volta.
É o que nos mostra o sentido e motivação da vida.
Às vezes encontramos o nosso amante em nosso parceiro, outras, em alguém que não é nosso parceiro, mas que nos desperta as maiores paixões e sensações incríveis.
Também podemos encontrá-lo na pesquisa científica ou na literatura, na música, na política,
no esporte, no trabalho, na necessidade de transcender espiritualmente, na boa mesa,
no estudo ou no prazer obsessivo do passatempo predileto…
Enfim, é “alguém” ou “algo” que nos faz “namorar” a vida
e nos afasta do triste destino de “ir levando”.
E o que é “ir levando”?
Ir levando é ter medo de viver.
É o vigiar a forma como os outros vivem, é o se deixar dominar pela pressão,
perambular por consultórios médicos, tomar remédios multicoloridos,
afastar-se do que é gratificante, observar decepcionada cada ruga nova que o espelho mostra,
é se aborrecer com o calor ou com o frio, com a umidade, com o sol ou com a chuva.
Ir levando é adiar a possibilidade de desfrutar o hoje,
fingindo se contentar com a incerta e frágil ilusão de que talvez possamos realizar algo amanhã. Por favor, não se contente com “ir levando”;
procure um amante, seja também um amante e um protagonista da Sua Vida…
Acredite: o trágico não é morrer;
afinal a morte tem boa memória e nunca se esqueceu de ninguém.
O trágico é desistir de viver; por isso, e sem mais delongas, procure um amante…
A psicologia, após estudar muito sobre o tema, descobriu algo transcendental:
“PARA SE ESTAR SATISFEITO, ATIVO E SENTIR-SE JOVEM E FELIZ, É PRECISO NAMORAR A VIDA.”
(Dr. Jorge Bucay – tradução do original “Hay que buscarse un Amante”)
domingo, 18 de março de 2012
O amor ? - Fernanda Young

... bosta de carência básica infantil, que nos torna para sempre patéticos,
jamais capazes de vencer essa necessidade de alcançar o amor.
O amor, o amor, o amor.
Vá para a puta que o pariu o amor.
Todo esse imperativo de amar é puro masoquismo.
De ser amado, mero sadismo.
Os fatos simplesmente são como são:
Amar é mais importante até que ser amado,
amar faz com que a gente tente ser melhor pra conquistar o outro
e acaba conquistando o mundo.
jamais capazes de vencer essa necessidade de alcançar o amor.
O amor, o amor, o amor.
Vá para a puta que o pariu o amor.
Todo esse imperativo de amar é puro masoquismo.
De ser amado, mero sadismo.
Os fatos simplesmente são como são:
Amar é mais importante até que ser amado,
amar faz com que a gente tente ser melhor pra conquistar o outro
e acaba conquistando o mundo.
Ser Humana - Adélia Prado
quarta-feira, 14 de março de 2012
Laços que faço - Lígia Guerra

Tenho mania de ser livre...
Entendo que os laços são ternuras que me estruturam,
jamais amarras que me contém.
Laços, aliás, são mimos que eu reforço todos os dias
com aqueles com quem compartilho o caminho.
As pessoas ampliam a minha liberdade,
pois sou livre para fazê-las felizes,
sou livre para aprender com cada uma delas, sou livre para amá-las.
Quando alguém procura apertar demais o laço e transformá-lo em um nó,
eu parto e voo para outras paisagens,
vou criar novos laços com aqueles que assim como eu são fascinados pela liberdade de ser.
Prefiro conjugar a possibilidade de sermos NÓS
do que me limitar à singularidade de um único nó.
Tenho mania de ser livre.
Tenho mania de receber a vida, todos os dias,
feito um belo presente repleto de LAÇOS!
Entendo que os laços são ternuras que me estruturam,
jamais amarras que me contém.
Laços, aliás, são mimos que eu reforço todos os dias
com aqueles com quem compartilho o caminho.
As pessoas ampliam a minha liberdade,
pois sou livre para fazê-las felizes,
sou livre para aprender com cada uma delas, sou livre para amá-las.
Quando alguém procura apertar demais o laço e transformá-lo em um nó,
eu parto e voo para outras paisagens,
vou criar novos laços com aqueles que assim como eu são fascinados pela liberdade de ser.
Prefiro conjugar a possibilidade de sermos NÓS
do que me limitar à singularidade de um único nó.
Tenho mania de ser livre.
Tenho mania de receber a vida, todos os dias,
feito um belo presente repleto de LAÇOS!
do blog: http://ligiaguerra.blogspot.com/
terça-feira, 13 de março de 2012
Fato ! - Carpinejar
“Quando a gente gosta, a gente começa emprestando um livro,
depois um casaco, um guarda-chuva,
até que somos mais emprestados do que devolvidos.
Gostar é não devolver, é se endividar de lembranças.”
depois um casaco, um guarda-chuva,
até que somos mais emprestados do que devolvidos.
Gostar é não devolver, é se endividar de lembranças.”
Sábias palavras - Freud

"Nós seres humanos somos infelizes.
Nossos corpos adoecem e decaem,
a natureza exterior nos ameaça com a destruição,
nossas relações com os outros são fonte de infelicidade.
Mas todos nós fazemos os mais desesperados esforços para escapar a tal infelicidade.
O poder sobre a natureza não é o único pré-requisito para a felicidade humana,
assim como não é o único objetivo dos esforços culturais.
Não nos sentimos à vontade em nossa civilização atual".
O Futuro de uma Ilusão - 1927
Nossos corpos adoecem e decaem,
a natureza exterior nos ameaça com a destruição,
nossas relações com os outros são fonte de infelicidade.
Mas todos nós fazemos os mais desesperados esforços para escapar a tal infelicidade.
O poder sobre a natureza não é o único pré-requisito para a felicidade humana,
assim como não é o único objetivo dos esforços culturais.
Não nos sentimos à vontade em nossa civilização atual".
O Futuro de uma Ilusão - 1927
Delizadeza - Clarice Lispector
segunda-feira, 12 de março de 2012
A fé -José Saramago
domingo, 11 de março de 2012
Tateando o irreal - Fernanda Gaona

No meu imaginário é possível tocar o impalpável.
A mente existe pra ser usada, pra alcançar aquilo que a realidade não consegue atingir.
Se a rotina me prende, a imaginação me liberta.
Não consigo viver apenas do óbvio.
É a busca por algo novo que me movimenta.
Que me transporta. Que me transforma. Que me inspira.
Tocar o improvável me faz menos previsível!
A mente existe pra ser usada, pra alcançar aquilo que a realidade não consegue atingir.
Se a rotina me prende, a imaginação me liberta.
Não consigo viver apenas do óbvio.
É a busca por algo novo que me movimenta.
Que me transporta. Que me transforma. Que me inspira.
Tocar o improvável me faz menos previsível!
quinta-feira, 8 de março de 2012
terça-feira, 6 de março de 2012
Harmonia - Martha Medeiros

"No meio, a gente descobre que fazer a coisa certa é sempre um ato revolucionário.
Que é mais produtivo agir do que reagir.
Que a vida não oferece opção: ou você segue, ou você segue.
Que a pior maneira de avaliar a si mesmo é se comparando com os demais.
Que a verdadeira paz é aquela que nasce da verdade.
E que harmonizar o que pensamos,
sentimos e fazemos é um desafio que leva uma vida toda,
esse meio todo."
Que é mais produtivo agir do que reagir.
Que a vida não oferece opção: ou você segue, ou você segue.
Que a pior maneira de avaliar a si mesmo é se comparando com os demais.
Que a verdadeira paz é aquela que nasce da verdade.
E que harmonizar o que pensamos,
sentimos e fazemos é um desafio que leva uma vida toda,
esse meio todo."
Simplicidade - Steve Jobs
domingo, 4 de março de 2012
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