domingo, 3 de junho de 2012

A eterna busca no outro - Roland Barthes

[...] amei ou amarei várias vezes em minha vida. Isso acaso significaria que meu desejo, por especial que seja, estaria vinculado a um tipo? Meu desejo é pois classificável? Haveria, entre todos os seres que amei, um traço comum, um único, por tênue que seja (um nariz, uma pele, um jeito), que me permita dizer: este é meu tipo! [...] o amante passaria a vida inteira procurando “seu tipo”? Em que recanto do corpo adverso devo ler minha verdade?

Um comentário:

J. C. Gomes disse...

A verdade está na fantasiosa idealização de alguém que queríamos naquele corpo.