quarta-feira, 17 de junho de 2009

Dores do amor romântico - Fernanda Young

"...Sirvo-lhe como ponte elevadiça.
Subo. Desço.
Entro e saio.
Jamais fico, jamais ao lado.
Somento embaixo, somento em cima.
Olhando para o palácio de cristal
onde os trovadores cantam a minha morte.
Nunca dormiremos juntos.
Talvez como Tristão e Isolda.
Como Romeue Julieta.
Somos arquetípicos,
ridículos, etéreos e nunca comuns.
Comuns são os casais.
Nós não somos nada.
Entretanto belos e eternos: nada.
Belos e eternos nada."

Um comentário:

Sonia Schmorantz disse...

A imagem é belíssima, o poema lindo!
beijos e um ótimo final de semana