"Cada pedaço de mim sabe o inferno que é ser sol em noites de chuva,
ser cor nos cinzas dos edifícios,
ser luz na escuridão das manhãs.
Cada todo de ti sabe a delícia que é ser flor nas asas do vento,
ser cristal nos olhos das fadas,
ser azul no fundo do mar.
Cada suspiro de nós sabe a angústia que é ser só um na multidão dos dias,
ser muito na pobreza da esquina,
ser ninguém na roda da vida.
Enquanto isso os relógios se vão,
e vêem aqueles que sabem o que é apenas ser na ausência do nada".
ser cor nos cinzas dos edifícios,
ser luz na escuridão das manhãs.
Cada todo de ti sabe a delícia que é ser flor nas asas do vento,
ser cristal nos olhos das fadas,
ser azul no fundo do mar.
Cada suspiro de nós sabe a angústia que é ser só um na multidão dos dias,
ser muito na pobreza da esquina,
ser ninguém na roda da vida.
Enquanto isso os relógios se vão,
e vêem aqueles que sabem o que é apenas ser na ausência do nada".
2 comentários:
Ausência do nada...bom, deixa pra lá!
Adélia, perambulei nos link´s dos blog´s que você segue, alguns eu já conhecia, mas adorei conhecer outros! Valeu! Bj!
Oi Adélia,
tudo bem?
Escrevo esse comentário por uma coisa um tanto inusitada...
Não sei como, mas alguém espalhou esse poema que você postou como sendo da Clarice Lispector, mas, na verdade, ele é meu.
Ao mesmo tempo em que me sinto extremamente feliz de ser comparada com ela, gostaria de esclarecer que fui eu quem escrevi...
Enfim, espero que possa entender.
Obrigada pela sua atenção.
E parabéns pelo blog! Uma idéia muito bacana.
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