quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Nosso cotidiano - Andrew Mathews

Nós somos muito suscetíveis a influências das pessoas que nos cercam.
Nós nos tornamos parte de nosso ambiente mais próximo,
e ninguém está imune às influências de nosso próprio mundo
– nossos amigos, nossa família, nossos colegas de trabalho, a TV,
os jornais, o rádio, os livros e as revistas que lemos.
Não tente se enganar, pensando que você está imune às coisas e às pessoas em sua vida.
Nossos pensamentos, sentimentos, ações e metas estão sendo constantemente moldados por aqueles e por aquilo com que convivemos.
Veja um exemplo: você começa num novo emprego e faz seus 10 minutos habituais de intervalo para o café, enquanto seus colegas de trabalho param por meia hora.
Pode ter certeza que, em duas semanas, você vai fazer paradas de 20 minutos; e, um mês depois, também vai tirar meia hora de folga.
Ou seja, você adotará a mesma atitude de seus colegas de trabalho.
Uma das coisas mais fascinantes a respeito do ser humano é o fato de, na maioria dos casos, não perceber que há mudanças acontecendo em nossa volta.
É como voltar à poluição urbana depois de passar algumas semanas em meio ao ar puro.
Só assim percebemos o quanto estamos acostumados com o mau cheiro.
Andando com pessoas críticas, aprendemos a criticar.
Vivendo em meio a pessoas felizes, aprendemos a respeito da felicidade.
Ao andar com pessoas complicadas, a vida se torna confusa.
Já a companhia de entusiastas nos deixa entusiasmados.
Os aventureiros nos ajudam a abraçar aventuras;
os prósperos nos inspiram a alcançar prosperidade.
Isso tudo quer dizer que precisamos decidir o que queremos da vida,
para então escolhermos nossas companhias de acordo com nossas decisões.
Você poderá muito bem dizer: “Isso vai dar trabalho. Não será muito agradável.
Posso ofender algumas de minhas companhias atuais”.
Pode ser. Mas a vida é sua!
Em poucas palavras: se você for sério quanto a mudar sua vida,
seja sério quanto a mudar o que o cerca.

do livro “Seja feliz

Um comentário:

Cida disse...

Gostei desse texto, amiga.
Realmente, tem muita verdade nele.
Em minha vida, já ouvi mais de uma pessoa dizer: Ai, tenho que me afastar "dele", pois sua depressão está tão séria, que já está me contagiando.
Verdadeiramente, se não tomarmos cuidado, a gente se "contagia" tanto com o bem quanto com o mal que nos cerca.

Às vezes, se torna difícil afastar-nos completamente de quem nos pode contagiar com o mal, sendo assim, temos que nos "vacinar" para não correr o risco de trazer a "doença" para a nossa vida, não é mesmo?

Parabéns pelo blog, que está cada dia mais lindo.

Grande abraço

Cid@