Necessidade neurótica de poder.
Necessidade neurótica de explorar os outros.
Necessidade neurótica de realização pessoal.
Necessidade neurótica de despertar piedade.
Necessidade neurótica de perfeição e inatacabilidade.
Necessidade neurótica de um parceiro que se encarregue da sua vida
– ô! Deus – mas desta última necessidade só escapam mesmo os santos.
E algumas feministas radicais. Tão difícil a vida e seu ofício.
E ninguém ao lado para receber a totalidade dos seres humanos,
isso nos últimos anos da sua vida sem muita ilusão......
A minha tiazinha falava muito na falta que lhe fazia esse ombro amigo, apoio e diversão, envelheceu procurando um. Não achou nem o ombro nem as partes, o que a fez chorar sentidamente na hora da morte.
- Mas o que você quer, queridinha?! a gente perguntava.
- Está com alguma dor? Não, não era dor.
- Quer um padre? Não, não queria mais nenhum padre, chega de padre.
Antes do último sopro, apertou desesperadamente a primeira mão ao alcance:
“É que estou morrendo e não me diverti nada!””
in " A Disciplina do amor"
3 comentários:
Verdade!
Existem necessidades e NECESSIDADES.
Temos que ter sempre bem claro o que é realmente importante em nossa vida.
É sempre bom passar por aqui!
Beijinhos
Cid@
Oi...conheci seu blog no blog de outra pessoa...e amei..me tornei sua seguidora...
Este texto é de grande reflexão...do que devemos fazer com a nossa vida....pq "um belo dia se morre"
bjo!
Zil
Amo seu blog!
cinthia
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