Sou dessa leva de gente que tem como sina ver demais.
Sentir demais.
Amar quase do tamanho do amor.
Traço de nascença, uma estranha dádiva que,
durante temporadas,
pra facilitar a própria vida,
egoísmo que seja,
a gente tenta disfarçar de tudo que é maneira que aprende.
Mas não tem jeito, nunca terá,
nascer assim é irremediável,
o que é preciso é desaprender o medo.
Sentir demais.
Amar quase do tamanho do amor.
Traço de nascença, uma estranha dádiva que,
durante temporadas,
pra facilitar a própria vida,
egoísmo que seja,
a gente tenta disfarçar de tudo que é maneira que aprende.
Mas não tem jeito, nunca terá,
nascer assim é irremediável,
o que é preciso é desaprender o medo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário