Cobramos do "céu", mudanças na nossa vida,
dizemos que não aguentamos mais a situação.
Choramos e nos lamentamos diante da dor,
mas poucos mudam sequer um vício,
poucos estão dispostos a renúncia,
seja de um palito, seja de um bem maior.
Fazemos o impossível por quem acreditamos,
e que, as vezes nem vale a pena!
Mas por vezes, pulamos o caído da calçada,
indiferentes a dor humana, nem reparamos,
seguimos pensando nos nossos problemas.
Arranjamos tempo para o salão de beleza,
conseguimos horas livres para o futebol,
criamos o "happy hour" para estar com os amigos,
mas desconhecemos o caminho da visita nos hospitais,
muitos parentes desconhecem o nosso paradeiro,
nos asilos pais abandonados, mães sonhadoras,
no banco de sangue a ausência da nossa cota.
"Queremos a parte boa da fruta, o doce, e se bobear jogamos o caroço no chão".
Assim, seguimos nossa marcha de lamentações,
chorando pela doença que nos atingiu"do nada",
do desemprego que nos pegou "desprevenido",
das dívidas que acumulamos sozinhos,
das cobranças das nossas atitudes erradas ou ausentes.
E nos revoltamos contra Deus...
Não é hora de repensar atitudes?
Mudar caminhos, alterar a rota?
Nem sempre voltar significa perder,
e nem sempre perder significa derrota.
Reveja seus passos,
dê um tempo para o seu pensar,
descubra-se, encontre-se, revele-se de verdade.
As vezes, somos apenas cópia de nós mesmos agindo em nosso nome,
derrubando nossos sonhos, deixando de viver...
A vida é sua, não passe procuração para ninguém.
Ser feliz é mais do que meta, é obrigação.
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